Chegando em Casa

De Ji Parná saimos com destino a Cuiaba . Pernoitamos em em Caceres e no outro dia seguimos ate Campo Grande. O trecho Cuiaba Campo Grande tem uma estrada razoavel , mas em funçao da volta do feriadão o movimento era intenso e prar variar os ultimos 90 km foram com muita chuva.

Eu não conhecia Campo Grande e fiquei impressionado com a beleza da cidade. A informação e de que se aproxima de 1 milhão de habitantes.

Todo mundo com vontade de voltar pra casa assim saimos cedo com objetivo de chegar ou pelo menos pernoitar , já em Ponta Grossa ou Curitiba.  Chegamos em Ponta Grossa ao final da tarde. Tinhamos mais uma hora de dia claro , ai a decisão foi seguir em frente. Chegamos em Joinville depois de percorrer mais de 1000 km as 21:30 .

Foi uma grande aventura. Eu imaginava que seria dificil , mas foi muito mais que isso. Rodamos quase 12.000 km . Além da chuva e calor o pior de tudo foi o frio. Não e qualquer frio. E gelado por causa do vento cortante. Os dedos gelam , alias gela tudo ate a alma.  O vento lateral faz com que a moto ande inclinada e vc. tem a sensação de que pode ir pro chão a qualquer momento. As estradas da Argentina, Peru e Chile são otimas, mas as subidas e decidas em carocol por muitos quilometros exigem uma concentração muito grande e um desgaste fisico elevado.

Felizmente as quatro motos não apresentaram problema, exceção feita ao incidente com o Clovis. Na minha moto houve um desgaste enorme do pneu traseiro que troquei em Ji Paraná aproveitando nossa parada.

Entre nos houve, claro , desentendimentos , discordâncias que são comuns num grupo heterogeneo viajando tanto tempo junto. Mas no todo acho que foi bem.

Se alguém quiser ir pra Machu Picchu de moto fale com a gente.

Fim