21.9.06

TA CHEGANDO A HORA

Hoje , como ocorre todos os meses, tivemos na empresa a reunião de chefias. Bem, levei um chocolatinho pra todo mundo e dei uma geral pro Big Boss , como esta o processo de transição.
Ele ate brincou que eu ficaria mais um mês , mas depois houve, claro, a concordância que esta na hora de me retirar, porque começa e embolar o meio de campo , já que o pessoal fica na duvida de a quem se dirigir e além do mais os novos precisam assumir de fato.
Estou feliz que estou saindo numa boa , por decisão minha, mas claro que no fundo a gente sente um pouco. Começa agora uma nova fase que preciso administrar , sobre diversos aspectos,como financeiros , emocionais e uma nova realidade , um novo tipo de vida .
Da Seguridade ficarão otimas recordações a satisfação de ter ajudado a transforma-la numa grande empresa e ter vivido uma experiência impar no negocio de Prestação de Serviços, principalmente lidando com Segurança.
O finds esta chegando, show de bola .

Um comentário:

Anônimo disse...

Dr. Aurélio.

Foi exatamente desta forma que começamos a nos “tratar” e como tudo e todas as coisas nós também evoluímos.
Na continuidade do cerimonioso doutor, sob teus severos protestos, afinal o “velho” é uma outra pessoa que aqui na vale referir.
Passado algum tempo comecei a me referi a ti apenas como Aurélio.
Dr. Aurélio hoje um querido amigo, do pelo qual tenho muito carinho e afeição.
Trocamos tantos e-mails, falamos e discutimos tanto sobre tantos assuntos que mal poderia neste momento dizer se houve em algum momento, instantes em que estivemos em lados ditos “opostos”, até no PT nós acreditávamos.
Na verdade desde o início da nossa amizade, ele como meu futuro provável cliente, à época a empresa para a qual eu trabalhava tentava comercializar serviços ao Grupo Seguridade, Aurélio sempre demonstrou elegância, sensatez e uma famigerada sedução que mesmo sem conhece-lo pessoalmente já admirava a forma brilhante com que ele negociava.
Considere-se que naquele momento ele ainda não vestia toga e o anel com pedra vermelha nem lhe passa à idéia.
Fomos falando, conversando, trocando mensagens mais “íntimas”, íntimas porque passados alguns meses eu já sabia que ele assim como eu adorava ler.
E para àqueles ainda não apaixonados pela leitura, saber o que alguém esta lendo é de uma intimidade que por vezes beira ao constrangimento.
E foram indicações literárias daqui, indicações literárias dali e nos tornamos amigos, fraternos amigos.
Profissionalmente visitei a Seguridade em algumas circunstâncias e quando do nosso primeiro encontro, a impressão que tive foi de que meu amigo do colegial havia chegado de viagem e nós iríamos beber uma “cuba” no posto da esquina, tamanha era o nosso entrosamento e amizade, mesmo sem nunca antes termos nos visto.
Tudo bem, tudo bem, isto esta parecendo encontro virtual, daqueles de salas de bate-papo onde a menina diz que vestirá azul e o rapaz avisa que o jeans é preto.
Talvez o romantismo deste momento não tenha existido, afinal éramos “íntimos” e isto diz muito, principalmente a adultos que sabem quais são os exatos passos que devem dar.
O fato é que hoje somos ainda mais amigos e nossas trocas a partir daquele momento foram ainda maiores e mais intensas.
Saber desta decisão do meu querido amigo Aurélio, embora neste exato momento estejamos afastados, absolutamente chega a surpreender.
Estava escrito nas entrelinhas de que num dado momento Aurélio, a exemplo do que acontece com os melhores personagens dos melhores livros que nós já lemos e certamente dos que ainda vamos ler, alçaria vôo, sairia para conhecer ou reconhecer novos e belos amanheceres e certamente ao pôr do sol, com saudades do que ficou ou quem sabe do que ainda esta para ser conquistado, nosso melhor e mais instigante e sedutor personagem, embora cansado e faminto sorrirá para o infinito e talvez diga ou pense... À felicidade e a liberdade não tem preço.
Aurélio me admira por todas as coisas sobre as quais já falamos, mas te respeito muito mais pela decisão de aceitar que a vida deve ser vivida em tempos, tempos de descobrir, tempos de aprender, tempos de maturar e tempo, bons tempos para cultivar e ensinar.
Meu melhor abraço, um beijo muito carinhoso e obrigado por me permitir participar, afinal como diz aquele poeta... Caminhante não há caminho, porque o caminho se faz durante a caminhada.
Janice Alves da Silva.